Fibromialgia, entenda mais!
A fibromialgia é uma das doenças reumatológicas mais frequentes, cuja característica principal é a dor musculoesquelética difusa e crônica. Além do quadro doloroso, alteração da qualidade do sono e do humor, fadiga, parestesia, cefaleia, edema subjetivo, rigidez articular, tonteira, zumbidos, precordialgia atípica e alterações digestivas e distúrbios cognitivos. É frequente a associação a outras comorbidades como a depressão, a ansiedade, a síndrome da fadiga crônica, a síndrome miofascial, a síndrome do cólon irritável e a síndrome uretral inespecífica, que contribuem com o sofrimento e a piora da qualidade de vida destes pacientes.
Somente há três décadas a fibromialgia tem sido seriamente pesquisada. Pouco ainda é conhecido sobre sua etiologia e patogênese. Até o momento, não existem tratamentos que sejam considerados muito eficazes. O American College of Rheumatology (ACR) em 1990 defi niu os critérios de classificação da FM, e estes foram validados para a população brasileira. Esses critérios são:
dor generalizada em pelo menos três dos quatro quadrantes corporais nos últimos 3 meses e
dor localizada à palpação em pelo menos 11 dos 18 trigger points, que são locais dolorosos preestabelecidos.
A fibromialgia é uma síndrome primariamente pesquisada e tratada por reumatologistas principalmente por envolver um quadro crônico de dor musculoesquelética, mas frequentemente estes pacientes requerem um acompanhamento multidisciplinar com o objetivo de alcançar uma abordagem ampla e mais completa de seus sintomas e comorbidades.
O diagnóstico da fibromialgia é exclusivamente clínico e eventuais exames subsidiários podem ser solicitados apenas para diagnóstico diferencial.
Mudança no estilo de vida, atividade física regular, suporte psicológico e utilização de drogas específicas podem alterar o curso da história natural da doença e aliviar o sofrimento do paciente.
Tratamento não medicamentoso
Os pacientes com fibromialgia devem ser orientados a realizarem exercícios musculoesqueléticos pelo menos duas vezes por semana:
Programas individualizados de exercícios
Programas individualizados de alongamento ou de fortalecimento muscular
Terapias, como relaxamento e cognitivo-comportamental
Além de suporte psicoterápico
Referências Bibliográficas
http://www.scielo.br/pdf/rbr/v50n1/v50n1a06
http://www.scielo.br/pdf/rbr/v51n4/v51n4a06.pdf
http://bases.bireme.br/553879
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